
Por sua própria natureza, as reivindicações religiosas são totais. Quando alguém apresenta uma afirmação religiosa parcial, não está refutando essa afirmação, mas demonstrando que é desonesto ou que está confuso.
Se ele for desonesto, reconhece que suas reivindicações religiosas realmente são totais, mas também que aqueles que não são adeptos não estão prontos para tais reivindicações totais, e por causa disso eles recuam, esperando seu tempo.
Se estão confusos, fazem a reivindicação parcial de sua “religião” com toda a honestidade, revelando que sua verdadeira religião é outra coisa, residindo em outro lugar, geralmente com César.
Entretanto, somos cristãos e afirmamos que Jesus Cristo é o Senhor. Mas, Senhor de quê? A resposta bíblica é que Jesus Cristo é o Senhor do céu e da terra, e tudo o que eles contêm. Como cristãos, aguardamos o dia em que todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.
Esta é a fé cristã. Mas, muitos cristãos se comprometeram com os ídolos, querendo que eles mantivessem suas pequenas jurisdições. As afirmações de Cristo são totais, e não há maneira exegeticamente honesta de fazê-las ser qualquer coisa menos total. Não há um centímetro quadrado na criação em qualquer lugar onde o senhorio de Jesus Cristo não seja proclamado plena, completa e honestamente.
Não servimos a um pequeno Cristo. Não adoramos um Cristo parcial. Seu domínio não terá fim, e o governo estará sobre Seus ombros. Quando dizemos que nossos meios de promover essa verdade não são meios políticos, simplesmente queremos dizer que a política é um veículo muito pequeno para levar uma mensagem tão grande. A caixa de papelão da política não é a arca da aliança e, portanto, não a carregaremos como se fosse.
Mas isso não significa que a “política” seja uma área onde os direitos da coroa de Jesus Cristo não precisem ser declarados. Não só podem ser, como devem ser. O senhorio de Cristo deve ser reconhecido ali, assim como em qualquer outro lugar. Mas, devemos fazê-lo da maneira que a Bíblia exige. Nós reivindicamos esse território aqui, não acolá. Não prestamos reverência aos ídolos locais para fazê-los reconhecer o Príncipe universal. Adoramos o Príncipe universal, e os ídolos estremecem e caem. As trombetas soam e as muralhas caem.
Por Cristo, por meio de Cristo e para Cristo,
Rev. Alan Kleber