A Necessidade da Doutrina da Trindade

Alan Kleber & Leonard Van Horn

Recentemente, lideranças evangélicas da nossa cidade promoveram um encontro de louvor e adoração tendo como principal atração o Conjunto Musical Voz da Verdade. Filiado à denominação que leva o mesmo nome do referido conjunto, a Igreja Voz da Verdade, nega a doutrina da Trindade Santíssima (Unicismo), pilar fundamental da fé cristã histórica.

O Pastor e vocalista Carlos A. Moysés costuma distribuir em seus shows, um CD cujo título é O Mistério de Deus – Cristo. Nele o referido pastor faz apologia das doutrinas unicistas, que sustenta haver uma única pessoa que se manifestou ora como Pai, ora como o Filho e como Espírito Santo cujo nome seria Jesus. Prega ainda o batismo somente em nome de Jesus.

O que diz a fé cristã bíblico-histórica?

A doutrina da Trindade é ensinada nas Escrituras (Mt 3.16-17 e 28.19; 2 Co 13.14; Jo 10.30) sem questionamento em nossos Símbolos de Fé (Confissão de Fé e Catecismos), por exemplo: Pergunta 9, do Catecismo Maior: Há três pessoas na Divindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; estas três pessoas são um só Deus verdadeiro e eterno, da mesma substância, iguais em poder e glória, embora distintas pelas suas propriedades pessoais.

A nossa recepção e adoção da doutrina é parte importante de nossa fé cristã. Além disso, a doutrina da Trindade desempenha papel importante em nossa vida cristã. A confissão dessa doutrina específica da igreja é prioritária para a vida espiritual.

O Dr. Benjamin Warfield chamou a atenção para isso quando disse: “Sem a doutrina da Trindade, a vida cristã consciente do crente seria lançada em confusão e deixada em desorganização, se não com aspecto de irrealidade; com a doutrina da Trindade, uma ordem, significância e realidade vêm permear cada elemento. Assim, a doutrina da Trindade e a doutrina da Redenção, historicamente, ou se mantêm ou caem juntas”.

É interessante notar que o Artigo Nove da Confissão de Fé Belga, com respeito à evidência da Trindade, declara: “Tudo isso conhecemos tanto pelos testemunhos da Bíblia Sagrada como por suas operações, e principalmente por aquelas que sentimos em nós mesmos”. Isso não quer dizer que a experiência cristã seja uma segunda fonte de revelação. Só há uma fonte de revelação e essa é a Escritura. Mas a experiência do crente, baseada na Bíblia, lhe ensina que ele precisa do Deus Triúno para sua vida cristã.

O crente precisa do Pai. O Pai que é o Criador, o Legislador, o Juiz, o Provedor de todas as necessidades – o Pai que o amou tanto a ponto de mandar seu Filho para morrer na Cruz por seus pecados.

O crente precisa do Filho. O Filho é o unigênito do Pai. O Filho que é o Ensinador, o Redentor, o Sumo Sacerdote, o Rei eterno que governa com a Palavra e o Espírito.

O crente precisa do Espírito Santo. O Espírito que regenera e conduz a toda a verdade. O Espírito que regenera e conduz a toda a verdade. O Espírito que é seu Consolador, seu Preservador, quem faz com que o crente compartilhe de Cristo e todos os benefícios dele.

Sem essa doutrina, a soma da religião cristã, a criação ou redenção ou santificação não poderia ser mantida. Qualquer desvio dela leva ao erro em outras esferas de doutrina. Cremos na Trindade e somos gratos por ela!

Fonte:

http://vozdaverdade.com.br/estudos

www.cacp.org.br

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