A doutrina da Trindade pode ser resumida em sete declarações. (1) Só há um Deus. (2) O Pai é Deus. (3) O Filho é Deus. (4) O Espírito Santo é Deus. (5) O Pai não é o Filho. (6) O Filho não é o Espírito Santo. (7) O Espírito Santo não é o pai.
Embora a famosa palavra Trindade esteja ausente da Escritura, a teologia por trás da palavra pode ser encontrada em um número surpreendente de versículos da Bíblia. veja só:

(1) Para começar, há versículos que falam da unicidade de Deus (Dt 6:4;. Isa 44:6;. 1 Tim 1,17).

(2) Depois, há muitas passagens que demonstram que Deus é Pai (leia por exemplo, João 6:27, Tito 1:4).

(3) Em seguida, temos a pontuação dos textos que provam a divindade de Jesus Cristo.

a) O Verbo era Deus (João 1.1);
b) Antes que Abrãao existisse, EU SOU (João 8.58);
c) Em Cristo toda a plenitude da Divindade vive em forma corpórea (Cl 2.9);
d) O Filho é o Resplendor da Glória de Deus e a Expressão exata do Seu Ser (Hb 1.3);
e) Ele é o nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo (Tito 2:13);
f) Jesus recebeu de seus discípulos uma explícita e voluntária adoração (Lc 24.52; Jo 20.28);
g) Os judeus o acusavam de blasfêmia porque fazia a Si mesmo igual a Deus (Mc 2.7).

(4) Então nós temos textos similares que assumem a divindade do Espírito Santo, chamando-o de “Espírito eterno” (Hb 9.14) e usando o “Deus” de forma intercambiável com o “Espírito Santo” (1 Co 3.16, 6.19, At 5.3-4), sem um segundo pensamento.

(5) A forma trinitária ortodoxa é finalmente arredondada por textos que sugerem:

a) A pluralidade de pessoas na Divindade (Gn 1.1-3, 26; Sl 2.7;. Dn 7);
b) Textos como 1 Co 8.6, colocam Jesus Cristo como Senhor no meio da Shemá judaica, “Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR” (Dt 6.4);
c) Dezenas de textos que falam do Pai, do Filho e do Espírito Santo, com a mesma força, o que equivale a três na classificação, assumindo a posição de pessoas distintas (Mt 28.19; Gl 4.6; 1 Co 12.4-6;. 1 Pe 1.1-2, 2 Co 1.21-22;. 13.13;. Ef 1.13-14; 2.18, 20-22; 3.14-17; 4.4-6; 5.18-20; 6.10-18).

Portanto, a Doutrina da Trindade, como resumido nas sete primeiras declarações, não é uma invenção filosófica de alguns teólogos antigos que tiveram um excesso de zelo e superinteligência, mas um dos elementos centrais da fé cristã que pode ser mostrado, explícita ou implicitamente, a partir de uma multiplicidade de textos bíblicos.