“Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra.” (Gn 1.27-28)

A Sagrada Escritura nos diz, nos primeiros capítulos de Gênesis, que tudo o que Deus criou era bom. A sua própria glória era o principal alvo da sua criação. Desse modo, Deus concluiu toda a sua obra criadora no espaço de seis dias com a criação do homem e da mulher, chegando ao resultado de tudo isso como sendo “muito bom” (Gn 1:31). E no sétimo dia “[…] descansou de toda a obra que, como Criador, fizera.” (Gn 2:1-2).

Como visto, Deus faz tudo com propósito. Isso inclui a nossa sexualidade. O fato do ser humano nascer do sexo masculino ou feminino não é por acaso. Toda vez que isso acontece, os propósitos eternos de Deus para as suas criaturas racionais são manifestos, a saber: a glória de Deus na formação da família. “Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.” (Gn 2:18). Observe que tanto aqui, quanto em Gn 1: 27-28 citado acima, Deus basicamente conduziu Eva pela mão ao altar até Adão, oficializando o primeiro casamento entre o primeiro homem e a primeira mulher. Deste modo, se estabeleceu o precedente de que, embora diferentes, homens e mulheres, como repositórios da imagem de Deus, são iguais e de que o casamento é um dom a ser desfrutado por um homem e uma mulher. Portanto, Deus criou o corpo masculino e feminino para que o prazer sexual fosse desfrutado dentro do casamento sem que eles tivessem que se envergonhar, o que se apreende dos famosos versos, “[…] Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne. O homem e sua mulher viviam nus, e não sentiam vergonha.” (Gn 2: 24-25).

O desejo de Deus é que o homem e a mulher se casem e desfrutem do prazer sexual sem se envergonharem, porque, do ponto de vista de Deus, casamento e sexo estão relacionados, interligados e são exclusividade do casal. Deus criou o sexo para ser praticado por um homem e uma mulher dentro do casamento com o propósito central de promover unidade. Portanto, não há em nenhuma hipótese espaço nas Escrituras para aceitarmos a bissexualidade, a homossexualidade, a fornicação, a prostituição, o adultério, a lascívia, a poligamia, a pornografia, a prostituição, a pedofilia ou o incesto. Qualquer outra coisa que venha a ser inventada para tentar distorcer o claro ensinamento das Escrituras constitui-se um ato pecaminoso; uma rebelião contra o criador e uma prova da própria condenação daqueles que não obedecem à palavra de Deus.

Pr. José Nilton Santos Onofre.